A todos desejamos um Feliz Natal e Um Próspero Ano Novo!!!

No Natal...

Diz a lenda que, quando os Reis Magos foram visitar o Menino Jesus com a intenção de lhe oferecerem as suas prendas: ouro, incenso e mirra, a cerca de sete quilómetros do sítio onde o Menino se encontrava tiveram uma discussão sobre “qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes”. A solução foi-lhes dada por um artífice, que ao ouvir a conversa, tentou ajudar a encontrar uma solução que agradasse a todos. Ele faria um bolo cuja massa incorporaria uma fava. Este bolo seria repartido pelos Reis Magos, o primeiro a oferecer os presentes ao Menino Jesus seria aquele cuja fatia se encontrasse a fava.

Conhecido pelo nome de "Bolo Rei" feito para escolher um Rei, aquele doce passou a usar-se sobretudo no Natal.

Contudo há uma outra lenda que diz ter sido feito um bolo de fruta seca. Os crentes deviam comer doze bolos entre o Natal e o dia de Reis.
A côdea simboliza – o ouro, o miolo e as frutas secas simbolizam – a mirra, o aroma simboliza – o incenso.

O Chocolate...

O chocolate é um alimento que pode ser encontrado na forma de barras ou de bebida doce ou amarga, feito a partir do cacau. Antes dos espanhóis chegarem às Américas, os astecas já conheciam as favas de cacau. Com estas, faziam um líquido escuro ao qual chamavam de tchocolatl.
Na sociedade actual o chocolate possui uma característica interessante sendo utilizado como um substituto da linguagem no relacionamento humano, estabelecendo assim relações de comunicação, de laços de amizade, solidariedade e amor. Dar uma caixa de bombons pode significar: "feliz aniversário", "boa viagem", "desculpa-me", "saúde" ou "estou apaixonado".

Distúrbios alimentares

Em Portugal, cerca de 32% das crianças entre os 7 e os 9 anos de idade têm excesso de peso e 11% são obesas. Além disso, 24% das crianças em idade pré-escolar apresenta excesso de peso e 7%obesidade, de acordo com dados do ministério.
Na idade adulta, os dados são ainda mais preocupantes, uma vez que metade da população tem excesso de peso e 15% é obesa.
Estes factos são de extrema gravidade e é necessário tomar medidas o mais rápido possível.
Mas não podemos esquecer-nos de outros distúrbios alimentares, como a anorexia e a bulimia, que ainda hoje matam crianças e adultos, homens e mulheres.
Aqui ficam dois vídeos que considerámos de alguma pertinência!

O Casamento Engorda?

Pois é... Um estudo realizado por um conjunto de pesquisadores da Universidade de Newcastle (Norte da Inglaterra) chegaram à conclusão que tanto as mulheres como os homens (menos nestes) tendem a engordar e a comer de forma menos saudável a partir do momento em que "dão o nó".
As mudanças nos hábitos de vida e alimentares, como novos horários, obrigações e responsabilidades com a casa e com a família fazem com que, muitas vezes, o casal deixe de lado as suas actividades físicas e que descuide da sua alimentação.
Por isso tenham cuidado com o casamento!!!

E esta hein?

E você, sabe comunicar?!

Cada vez mais saber comunicar é essencial para que a mensagem seja recebida e interpretada pelo público. O comunicador tem de ser claro e conciso, devendo estipular objectivos realistas e tentar atingi-los dentro do prazo previsto.

Há três passos fulcrais para uma boa comunicação: dar a conhecer, fazer gostar e fazer agir.

O objectivo é fazer com que o receptor:
- saiba da existência de determinado produto alimentar
- modifique a sua opinião e reforce as atitudes positivas face a esse novo nutrimento

- tenha vontade de o experimentar

Eis alguns exemplos de anúncios que tentam "conquistar" o público:

Diferentes formas de expressão

Por todo o mundo diferentes países adoptaram um guia de representação alimentar de acordo com as suas culturas individuais e necessidades físicas. A Coreia e a China usam o pagode, os E.U.A. usam a pirâmide e o Canadá usa o arco íris. Portugal, assim como os restantes países europeus, usa um circulo a representar o seu guia: a Roda dos Alimentos!

Obeso em criança… Doente em adulto

Segundo a OMS a obesidade é a epidemia global do século XXI. As estatísticas mostram-nos que cerca de 31% das crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 14 anos são obesas ou têm excesso de peso. A alimentação incorrecta e a escassa prática de actividade física são a base de toda esta situação.
Na verdade, a obesidade tem um conjunto de consequências físicas e psicológicas. Dentro das primeiras poderá ser referido que uma criança com excesso de peso tende a desenvolver problemas cardiovasculares, respiratórios, ortopédicos, bem como diabetes tipo II. O grande problema a nível psicológico, decorrente do estigma de ser “gordo”, é a baixa auto-estima levando a criança sentir-se envergonhada, desconfortável e com dificuldades de relacionamento com os outros.
Na obesidade infantil mais importante do que tratar é prevenir… e previne-se incentivando-se para uma alimentação saudável, promovendo-se estilos de vida saudáveis e estimulando-se para a actividade física regular.

Deste modo, é preciso agir!

Posição do nutricionista face à revelação da ciência...

Com o crescente interesse da sociedade por temas relacionados com a Alimentação e Nutrição, os nutricionistas têm de divulgar a informação que foi já descoberta pela ciência. É de extrema importância ter em atenção a veracidade, qualidade e descodificação da mensagem. Para tal é preciso seleccionar e “limpar” a informação que realmente interessa.
Contudo o conhecimento alimentar muitas vezes deixa de ser a prioridade, deixando-se influenciar pelas ideias do poder politico e económico. É neste ponto que surge o limiar da conduta ética, ou seja, o que é moral ou imoral, aceitável ou não.
Conclui-se que muitas vezes os princípios éticos do profissional de nutrição divergem daquilo a que eles são “obrigados” a divulgar.

Por exemplo, a comunidade científica não tem uma

posição uniforme em relação aos transgénicos. Uns defendem e outros condenam. Os primeiros referem que os avanços científicos implicam riscos, que o valor nutricional dos alimentos pode ser melhorado e que os transgénicos podem resolver a questão alimentar dos países menos desenvolvidos. Os que estão contra afirmam que não existem estudos que mostrem os seus efeitos nos seres humanos e como tal pode ser um risco. Então o que devemos nós fazer?

Fome, apetite e vontade de comer… Será tudo a mesma coisa?!

Ao dizermos que estamos com fome, apetite ou vontade de comer, ao nosso ouvido soa tudo ao mesmo! Mas afinal quais são as diferenças? Ou terá tudo o mesmo significado?

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Vejamos, fome é uma reacção fisiológica através da qual o corpo alerta o cérebro para a necessidade de alimentação. Se estivermos com fome, sentimos desconforto no estômago e ouvimos ruídos intestinais.

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Por outro lado o apetite é um desejo físico instintivo de comer, que acontece quando se está com fome! Pode ser estimulado por influências exteriores.
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Por fim, a vontade de comer é um estado psicológico afectado por influências exteriores, tais como a visão ou o odor da comida, e por emoções, hábitos, disposições e imaginação, não pela fome!

Estruturalismo vs Funcionalismo

Toda a comunicação em nutrição está inserida num contexto social. Contudo existem duas correntes:

A estruturalista é uma corrente de pensamento que apreende a realidade social como um conjunto formal de relações. Relaciona a alimentação e o pensamento sobre nutrição com as características sócio-culturais das pessoas que consomem os alimentos.

Exemplos:

http://www.bonduelle.pt/
http://www.milaneza.pt/
http://www.mcdonalds.pt/
http://www.ola.pt/

A funcionalista procura explicar aspectos da sociedade em termos de funções realizadas por indivíduos ou suas consequências para a sociedade como um todo. Comunica-se sobre alimentação para alertar para a importância do valor nutricional de cada alimento, partindo do pressuposto que cada um tem uma função específica.Exemplos:

http://www.becel.pt/
http://www.agualuso.pt/index.html?2
http://www.kellogg.pt/specialk/specialkiogurte.html

Por vezes as duas correntes interligam-se

http://www.knorr.com.br/
http://www.actimel.pt/home.html
http://www.nobre.pt/homepage.htm

"Somos O que comemos"

Esta frase não vos parece familiar?! E já não vem dos dias de hoje... há mais de 2500 anos Hipócrates, o pai da medicina, divulgou esta ideia. E ainda acrescentou “que o vosso alimento seja o vosso primeiro medicamento”. No entanto este pensamento parece não ter tanta importância no decorrer dos dias de hoje. A má alimentação, a falta de exercício e próprio estilo de vida das pessoas são condicionantes que nos tornam pessoas "más" ! Por isso, vamos tentar comer bem, pois disso depende a nossa saúde e o nosso bem estar, tanto físico como psicológico! E vocês que tipo de pessoas são?!

A Nossa Roda dos Alimentos!

A Roda dos Alimentos é um instrumento de educação alimentar dirigido e reconhecido por toda a população.

Tem uma forma circular (vulgarmente associada ao prato usado nas refeições diárias) e a sua divisão em diferentes grupos permite-nos compreender qual a proporção em que os alimentos de cada grupo devem estar presentes na nossa dieta alimentar diária. É importante referir que dentro de cada grupo estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes entre si e que devem ser regularmente substituídos uns pelos outros de modo a assegurar a variedade alimentar. É claro que diariamente se deve comer porções de todos os grupos alimentares, contudo o número de porções recomendadas depende das necessidades energéticas individuais!

A Roda dos alimentos foi concebida para orientar as escolhas e combinações alimentares que devem fazer parte de um dia alimentar saudável. Por isso aconselho que a observem atentamente e que se guiem por ela! E qualquer dúvida que tenham é só perguntar!

Sem mais nada a acrescentar… até à próxima!

Fonte: http://www.publico.clix.pt/docs/pesoemedida/Panfleto_Roda_Alimentos.pdf

Mas afinal porque é que nós engordamos???

Antigamente ser-se gordo era sinónimo de riqueza pois para alguém ser gordo tinha de se alimentar bem e para tal era necessário ser-se uma pessoa de posses. Pelo contrário os mais pobres eram mais magros, pois era-lhe negado o acesso a boa e farta comida.

Curiosamente nos dias de hoje a história deu uma reviravolta! Pois há tantos obesos e candidatos a obesos que fica difícil distingui-los! Cada vez mais as pessoas não conseguem negar um bombonzinho, ou uma fatia de bolo acabadinho de fazer! E pior, há cada vez mais gente a preferir aquelas comidas rápidas, mal cozinhadas e prejudiciais em detrimento à cozinha que pode levar mais um tempinho a fazer e até ser mais cara mas concerteza que nos fará muito melhor! Não estará na altura de abrirmos os olhos e fazermos escolhas mais saudáveis?!

Vejamos, sempre que se ingere mais energia do que a que se gasta, o organismo armazena a energia em excesso sob a forma de gordura, por isso a pessoa engorda. Sempre que se consome menos energia do que a necessária o organismo vai buscar a energia em falta às reservas de gordura e as pessoas emagrecem.

Parece óbvio que o que precisamos é apenas obter um equilíbrio: nem muito nem pouco!!!

Mas será assim tão fácil obter este equilíbrio?... Talvez sim...ou talvez não!!! =)

"Porque será que se comunica tanto sobre alimentação ?"

Todos os organismos vivos comunicam entre si e a alimentação é mais uma variante daquilo que podemos comunicar. Esta necessidade básica existe desde os primórdios e cada vez mais assume uma posição de relevo na sociedade.
Partilhamos informação acerca daquilo que comemos por questões de saúde? Ou será uma mera preocupação com a nossa imagem estética? E as campanhas publicitárias? Será que elas não ocupam também uma posição de domínio? Estes factores estão interligados e a importância de cada um vai variar de pessoa para pessoa. Cada vez mais cabe ao nutricionista fornecer informações e alertar o cidadão para uma melhor escolha alimentar.
Daí a grande necessidade de comunicar sobre o que comemos!