sábado, 27 de outubro de 2007

Obeso em criança… Doente em adulto


Segundo a OMS a obesidade é a epidemia global do século XXI. As estatísticas mostram-nos que cerca de 31% das crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 14 anos são obesas ou têm excesso de peso. A alimentação incorrecta e a escassa prática de actividade física são a base de toda esta situação.
Na verdade, a obesidade tem um conjunto de consequências físicas e psicológicas. Dentro das primeiras poderá ser referido que uma criança com excesso de peso tende a desenvolver problemas cardiovasculares, respiratórios, ortopédicos, bem como diabetes tipo II. O grande problema a nível psicológico, decorrente do estigma de ser “gordo”, é a baixa auto-estima levando a criança sentir-se envergonhada, desconfortável e com dificuldades de relacionamento com os outros.
Na obesidade infantil mais importante do que tratar é prevenir… e previne-se incentivando-se para uma alimentação saudável, promovendo-se estilos de vida saudáveis e estimulando-se para a actividade física regular.

Deste modo, é preciso agir!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Posição do nutricionista face à revelação da ciência...



Com o crescente interesse da sociedade por temas relacionados com a Alimentação e Nutrição, os nutricionistas têm de divulgar a informação que foi já descoberta pela ciência. É de extrema importância ter em atenção a veracidade, qualidade e descodificação da mensagem. Para tal é preciso seleccionar e “limpar” a informação que realmente interessa.
Contudo o conhecimento alimentar muitas vezes deixa de ser a prioridade, deixando-se influenciar pelas ideias do poder politico e económico. É neste ponto que surge o limiar da conduta ética, ou seja, o que é moral ou imoral, aceitável ou não.
Conclui-se que muitas vezes os princípios éticos do profissional de nutrição divergem daquilo a que eles são “obrigados” a divulgar.




Por exemplo, a comunidade científica não tem uma
posição uniforme em relação aos transgénicos. Uns defendem e outros condenam. Os primeiros referem que os avanços científicos implicam riscos, que o valor nutricional dos alimentos pode ser melhorado e que os transgénicos podem resolver a questão alimentar dos países menos desenvolvidos. Os que estão contra afirmam que não existem estudos que mostrem os seus efeitos nos seres humanos e como tal pode ser um risco. Então o que devemos nós fazer?

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Fome, apetite e vontade de comer… Será tudo a mesma coisa?!



Ao dizermos que estamos com fome, apetite ou vontade de comer, ao nosso ouvido soa tudo ao mesmo! Mas afinal quais são as diferenças? Ou terá tudo o mesmo significado?
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Vejamos, fome é uma reacção fisiológica através da qual o corpo alerta o cérebro para a necessidade de alimentação. Se estivermos com fome, sentimos desconforto no estômago e ouvimos ruídos intestinais.
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Por outro lado o apetite é um desejo físico instintivo de comer, que acontece quando se está com fome! Pode ser estimulado por influências exteriores.
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Por fim, a vontade de comer é um estado psicológico afectado por influências exteriores, tais como a visão ou o odor da comida, e por emoções, hábitos, disposições e imaginação, não pela fome!